Biomassa econômica da produção de tilápias em tanques-rede em propriedade rural no sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2016.4.60Palavras-chave:
capacidade de sustentação, função de produção, maximização de lucro, piscicultura, viabilidade econômicaResumo
Os avanços tecnológicos na piscicultura têm permitido o aumento da produtividade e consequente aumento da produção de peixes. Nem sempre o aumento da produtividade do sistema resulta na sua melhor rentabilidade. A biomassa econômica calcula o ponto de máximo lucro em função de uma variável de relevância. Propõem-se dois métodos distintos: um indireto, em que a biomassa e os insumos estão em função do tempo; e um direto, em que a biomassa está em função do principal insumo do sistema: a ração utilizada. A biomassa econômica nos dois métodos apresentaram números distintos: 173,66 kg m-3 para o método indireto e153,38 kg m-3 para o método direto. No método indireto mais insumos variam em função do tempo do que apenas a ração considerada pelo método direto, portanto, cada método pode ser empregado dependendo da situação em que se pretende avaliar a biomassa econômica. No caso em que se têm mais informações sobre o uso de insumos e da biomassa, o método indireto pode ser mais adequado. Por outro lado, quando se possui somente dados de uso de ração em função da biomassa, o método direto seria o mais recomendado.
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