Diagnóstico das lavouras de arroz do Rio Grande do Sul: Safras 2004/2005 x 2014/2015
DOI:
https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2017.2.86Palabras clave:
custos, Oryza sativa, produtividade, rentabilidadeResumen
Este trabalho avaliou os resultados financeiros e respectivas capacidades de investimentos de 1.217 lavouras de arroz irrigado, no sistema de cultivo mínimo, com participação simultânea nas safras 2004/05 e 2014/15 no estado do Rio Grande do Sul. Aplicou-se análise de sensibilidade, considerando diferentes cenários para os componentes dos custos variáveis, custos fixos desembolsáveis e comportamento da produtividade. Na análise de investimento, a safra 2004/05 apresentou resultado negativo no Valor Presente Líquido [VPL], em todas as simulações, e a safra 2014/15, com custo variável e despesas de custeio inferiores a 10%, e sem redução da produtividade em 5% ou mais, mas apresentou VPL positivo, por conseguinte, a Taxa Interna de Retorno [TIR] e o PayBack Descontado [PDB] foram favoráveis à aquisição de uma colhedora, objeto da análise para o Fluxo de Caixa Líquido [FCL] do investimento proposto.
Descargas
Citas
Adami, A.C.O.; Miranda, S.H.G. 2011. Transmissão de preços e cointegração no mercado brasileiro de arroz. Revista de Economia e Sociologia Rural 49: 55-80.
Arbage, A.P. 2002. Análise de investimento do sistema de cultivo pré-germinado em relação ao cultivo convencional: um estudo de caso na Depressão Central do Rio Grande do Sul. Revista Eletrônica de Administração 8: 1-22.
Banco do Brasil S. A. [BB]. 2016. Simulador Finame Moderfrota. Disponível em: <https://www32.bb.com.br/portalbb/simulador/publica/semEnvio/finame/rural/moderfrota,802,17,502856.bbx> Acesso em: 10 nov. 2016.
Carlos, F.S.; Marcolin, E.; Fernandes, R.S.; Camargo, F.A. de O. 2015. Evolução da produtividade de arroz irrigado sob diferentes sistemas de manejo do solo por longo prazo. Disponível em: <http://www.cbai2015.com.br/docs/trab-5-7899-245.pdf>. Acesso em: 18 out. 2016.
Companhia Nacional de Abastecimento [CONAB]. 2016. Séries históricas de área plantada, produtividade e produção relativas ás safras 1976/77 a 2015/16 de grãos, 2001 a 2016 de café, 2005/06 a 216/17 de cana-de-açúcar. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 20 jul. 2016.
Companhia Nacional de Abastecimento [CONAB]. 2010. Custos de produção agrícola: a metodologia da Conab. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conabweb/download/safra/custos.pdf>. Acesso em: 20. Ago. 2016.
Costa Neto, P.L. de O. 1977. Estatística. Editora Edgard Blücher, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Fundação Economia Estatística – RS [FEE]. 2016. Culturas temporárias – arroz. Disponível em: <http://www.feedados.fee.tche.br>. Acesso em: 10 set. 2016.
Instituto Rio Grandense do Arroz [IRGA]. 2006. Censo da lavoura de arroz irrigado do Rio Grande do Sul – safra 2004/05. Disponível em: < http://www3.irga.rs.gov.br/uploads/anexos/1292592973censodg3.pdf>. Acesso em: 12 set. 2016.
Menezes, V.G.; Anghinoni, I.; Silva, P.R.F.; Macedo, V.R.M.; Grohs, D.S.; Freitas, T.F.S.; Valente, L.A.L. 2012. Projeto 10 - Estratégias de manejo para aumento da produtividade e da sustentabilidade da lavoura de arroz irrigado do RS: Avanços e novos desafios. IRGA. Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, Brasil.
Instituto Rio Grandense do Arroz [IRGA]. 2016a. Safra 2014/15 – produção por município. Disponível em:< http://www.irga.rs.gov.br>. Acesso em: 10 ago. 2016.
Instituto Rio Grandense do Arroz [IRGA]. 2016b. Série histórica de preços do arroz em casca T1 – 58% inteiros. Disponível em: <http://www.irga.rs.gov.br>. Acesso em: 10 ago. 2016.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA]. 2016. Preços. Disponível em: <http://www.ipeadata.gov.br>. Acesso em: 20 set. 2016.
Kayser, V.H. 2016. Análise da safra 2015/16 no Rio Grande do Sul. Lavoura Arrozeira 64: 19-21.
Lazzari, M.R. 2005. Safra 2004/05 de grãos de verão do Rio Grande do Sul: produção e preços em baixa. Ind. Econ. FEE, Porto Alegre 33: 47- 64.
Lapponi, J.C. 2005. Estatística usando Excel. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Lima, M.A.L.; Kodama, A.K.; Druciaki, F.P.; Piacenti, C.A. 2016. Análise Econométrica da Demanda de Arroz Importado do MERCOSUL entre 1997 a 2012. Revista Orbis Latina 6: 24-36.
Matsunaga, M.; Bemelmans, P.F.; Toledo, P.E.N.; Dulley, R.O.; Okawa, I.A. 1976. Metodologia de custo de produção utilizada pelo IEA. Agricultura em São Paulo.
Boletim Técnico do Instituto de Economia Agrícola. Ano XXII, Tomo I: 123-139.
Ministério da Indústria, Comércio e Serviços [MDIC]. 2016. Consulta Exportação – Importação, 1997 – 2016, NCM8 dígitos. Disponível em: <http://aliceweb.mdic.gov.br//index/home>. Acesso em: 23 out. 2016.
Mori, C.; Lanzer E.A. 2016. Identificação de potencialidades de redução de custos e impactos ambientais no cultivo do arroz. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART528.pdf>. Acesso em: 21 out. 2016.
Miranda, S.H.G.; Silva, G.S.; Motta, M.A.S.B.; Espósito, H. 2007. O sistema agroindustrial do arroz no Rio Grande do Sul. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2016.
Pelegrini, L.C.; Alfonso-Morel, D. 2003. O lucro na produção de arroz no sul do estado de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.sosbai.com.br/docs/III_CBAI_Socioeconomia.pdf>. Acesso em: 25 out. 2016.
Santos, M.I.; Souza, R.S.; Wander, A.E.; Cunha, C.A. 2009. Estimação da equação da demanda brasileira por importação de arroz da Argentina. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/75240/1/pl-2009.168.pdf>. Acesso em: 21 out. 2016.
Voichkoski, G.M.; Farago, F.E.; Oliveira, D.M. 2016. Correlação dos custos de produção de sete produtos brasileiros com a taxa selic no período 2006 – 2014. Disponível em: <http://www.admpg.com.br/2016/selecionados.php > Acesso em: 10 nov. 2016.
Wander, A.E. 2006. A competitividade do agronegócio brasileiro de arroz. Disponível em: <http://www.custoseagronegocioonline.com.br/numerotres.html >. Acesso em: 10 nov. 2016.
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são de direito do autor. Em virtude do acesso público da revista, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.