Investimento em unidades de cura para tabaco tipo Virginia
DOI:
https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2017.1.11Palavras-chave:
fumicultura, Nicotiana tabacum, viabilidade econômicaResumo
A fumicultura na região Sul do Brasil está fundamentada no sistema integrado de produção. Ao longo do processo produtivo, há a necessidade de utilização de unidades de cura e secagem (estufas), sendo um investimento oneroso ao produtor. Dois sistemas de estufas predominam e de funcionamento distintos, os de estufas convencionais (convecção natural do ar) e com circulação forçada do ar. O sistema de circulação forçada é o modelo preferido pelos produtores que optam por fazer novos investimentos. A decisão em investir demanda criteriosa análise da viabilidade econômica por parte do produtor, para minimizar risco de endividamentos. O objetivo do trabalho foi determinar a viabilidade financeira de unidades de cura para tabaco nas modalidades de financiamento com juros de crédito rural e juros de crédito rural subvencionados. As ferramentas financeiras utilizadas foram Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], payback simples e análise de sensibilidade do investimento em relação à variável produtividade (kg ha-1). Utilizando taxa mínima de atratividade [TMA] 7,16%, o investimento não apresenta viabilidade econômica nas duas modalidades de juros, considerando a produtividade média histórica, o modelo de estufa selecionado e prazo de amortização. A análise de sensibilidade confirmou a produtividade (kg ha-1) como fator determinante da viabilidade do projeto. O incremento de >10% na produtividade média, reverte o quadro e o projeto passa a ser economicamente viável nas duas modalidades de juros de amortização do investimento.Downloads
Referências
Associação dos Fumicultores do Brasil [AFUBRA]. 2014a. Custo de Produção Virginia. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2014.
Associação dos Fumicultores do Brasil [AFUBRA]. 2014b. Perfil do fumicultor. Santa Cruz do Sul, 2011. Disponível em: <http://www.afubra.com.br/perfil-fumicultor.html>. Acesso em: 23 dez. 2014.
Associação dos Fumicultores do Brasil [AFUBRA]. 2014c. Cadeia produtiva do tabaco, Santa Cruz do Sul. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2015.
Banco Central do Brasil [BACEN] 2015. Juros de crédito rural plano safra 13/14. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2015.
Carvalho, C. Anuário Brasileiro do Tabaco. 2014. Editora Gazeta, Santa Cruz do Sul,Rio Grande do Sul, Brasil. Disponível em: <http://sinditabaco.com.br/wp-content/uploads/2014/12/anuario-2014.pdf> Acesso em: 22 fev. 2015.
Casarotto Filho, N.; Kopitte, B.H. 2007. Análise de investimentos.10ed. Editora Atlas, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Collins, W.K.; Hawks Junior, S.N. 1993.Principles of Flue-Cured Tobacco. 3ed. Raleigh. Asheville, North Carolina, USA.
Damodaran, A. 2002. Finanças corporativas aplicadas: Manual do usuário.1ed. Bookman. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
IPEADATA. 2014. Estados Unidos -Taxa de câmbio. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2014.
Lapponi, J.C. 2000. Projetos de investimento: construção e avaliação do fluxo de caixa. 1. ed. Lapponi, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior [Secex/MDIC]. 2014. Total de embarques. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2014.
Secretaria de Política Econômica [SPE]. 2015. IGP-DI – Abril 2015. Disponível em: <https://www.spe.fazenda.gov.br/conjuntura-economica/inflacao/arquivos/ie-2015-05-07-igp-di-_abr.pdf/view>. Acesso em: 20 maio 2015.
Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco [Sinditabaco]. 2013. Tabaco no Sul do Brasil: Tradição e Renda, 2013. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://sinditabaco.com.br/wp-content/uploads/2013/03/12620_2013_arquivo_pdf_relatorio_tabaco_sul_brasil_2013.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são de direito do autor. Em virtude do acesso público da revista, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.