Critérios utilizados por universidades públicas para o abandono de patentes e de pedidos de patentes não licenciados

Autores

  • Eduardo Vieira de Brito
  • Daiane Aparecida Fausto

DOI:

https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2015.2.147

Palavras-chave:

Gestão, Pesquisa, Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia

Resumo

As universidades têm se atentado cada vez mais à importância da proteção e gestão de suas propriedades intelectuais. Embora tais instituições se empenhem em proteger soluções com grande potencial mercadológico, a maioria dos pedidos de patente não é licenciada e gera um significativo custo de manutenção e gestão. Neste contexto, objetivou-se analisar comparativamente os critérios utilizados por universidades públicas para o abandono de patentes e pedidos de patentes não licenciados com a finalidade de conservarem em seus portfólios apenas as invenções com alto potencial de licenciamento e utilizarem de maneira mais eficiente os recursos públicos disponíveis. Nas universidades brasileiras não foi constatada metodologia consolidada neste quesito. Nas avaliações continuadas realizadas pelas instituições do exterior observou-se a participação ativa dos inventores e a autonomia do departamento responsável pela gestão das propriedades intelectuais para decidir pela manutenção ou abandono da proteção.

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Publicado

2015-03-20

Como Citar

Brito, E. V. de, & Fausto, D. A. (2015). Critérios utilizados por universidades públicas para o abandono de patentes e de pedidos de patentes não licenciados. Revista IPecege, 1(2), 147–168. https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2015.2.147

Edição

Seção

Artigo Original - Gestão de Negócios