Viabilidade de implantação de ureias revestidas no cultivo de milho para Estado de São Paulo

Autores

  • Edson Pereira da Mota Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Avenida Pádua Dias, 11 São Dimas 13418-900 - Piracicaba, SP Telefone: (19) 34172108
  • Fernanda Latanze Mendes Instituto PECEGE Rua Alexandre Herculano, 120, Sala T4 CEP: 13418-445 - Piracicaba, SP Telefone: (19) 3375-4250 Ramal: 240 http://orcid.org/0000-0002-1470-4776
  • Ricardo Shirota Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Economia Administração e Sociologia. Av. Pádua Dias, 11 Agronomia 13418-900 - Piracicaba, SP - Brasil - Caixa-postal: 9 Telefone: (19) 34294444 Ramal: 8712

DOI:

https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2015.1.22

Palavras-chave:

custo de produção, fertilizante, nitrogênio, perdas

Resumo

O mercado de fertilizantes vem passando por intensa fase de desenvolvimento envolvendo pesquisas relacionadas a novas tecnologias. Uma nova gama de insumos, como os fertilizantes recobertos, é disponibilizada à compra e uso pelos produtores mostrando a fase de intensificação e tecnificação ocorrida, hoje, na agricultura. Essa variedade abre ao produtor novos caminhos e estratégias de manejos, mas, também, levanta a questão da viabilidade de aplicação destes produtos em substituição aos insumos convencionais. Assim o recobrimento da ureia é estrategicamente recomendado podendo resultar em ganhos pela diminuição de perdas e por ser o fertilizante mais concentrado em N com menor custo por unidade de nutriente. Através da metodologia da orçamentação parcial, calcular as alterações nos custos de produção e receita econômica obtida da substituição da ureia comum por 4 fertilizantes recobertos (UA, UB, UC e UD) com o objetivo da verificação da viabilidade desta troca no cultivo agrícola do milho de 1ª safra. Quatro diferentes cenários foram simulados considerando produtividade esperada de 8,5 t/ha, constatou-se que, para os dois primeiros, os fertilizantes recobertos foram inviáveis a substituição da ureia convencional e, para os dois últimos, apenas o fertilizante UA foi viável à substituição. Verificou, também, que há a necessidade de aumento de produtividade para que haja o nivelamento da ureia convencional com as recobertas, ponto a partir do qual a substituição do sistema convencional pelos produtos recobertos torna-se viável.

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Biografia do Autor

Edson Pereira da Mota, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Avenida Pádua Dias, 11 São Dimas 13418-900 - Piracicaba, SP Telefone: (19) 34172108

Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de São Carlos (2009). Mestre em Ciências e aluno do programa de doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP desenvolvendo trabalhos na área de novas tecnologias em fertilizantes e, possui MBA em Agronegócio pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas - PECEGE/USP. Atuação principal nos temas de fertilidade do solo, fertilizantes e adubação. Interesse principal de desenvolver pesquisas relacionadas a metodologias de análise e adubação tendo como foco os fertilizantes com agregação de tecnologia visando sua otimização nas culturas agrícolas, melhorando a produção/produtividade.

Fernanda Latanze Mendes, Instituto PECEGE Rua Alexandre Herculano, 120, Sala T4 CEP: 13418-445 - Piracicaba, SP Telefone: (19) 3375-4250 Ramal: 240

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2003), mestrado em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP (2006), especialização em Fertilidade do Solo pela Estación Experimental del Zaidín (2007) e em Agronegócios pela USP (2010) e, doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (2010). Professora da CNEC para o curso de Administração para as disciplinas de Gestão do Agronegócio e do Setor Sucroenergético. Coordenadora Técnica do Curso de MBA em Gestão Escolar da USP.Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: agronegócio, cana-de-açúcar, fertilizantes, materiais secundários.

Ricardo Shirota, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Economia Administração e Sociologia. Av. Pádua Dias, 11 Agronomia 13418-900 - Piracicaba, SP - Brasil - Caixa-postal: 9 Telefone: (19) 34294444 Ramal: 8712

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2003), mestrado em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP (2006), especialização em Fertilidade do Solo pela Estación Experimental del Zaidín (2007) e em Agronegócios pela USP (2010) e, doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (2010). Professora da CNEC para o curso de Administração para as disciplinas de Gestão do Agronegócio e do Setor Sucroenergético. Coordenadora Técnica do Curso de MBA em Gestão Escolar da USP.Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas, atuando principalmente nos seguintes temas: agronegócio, cana-de-açúcar, fertilizantes, materiais secundários.

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Publicado

2014-11-29

Como Citar

Mota, E. P. da, Mendes, F. L., & Shirota, R. (2014). Viabilidade de implantação de ureias revestidas no cultivo de milho para Estado de São Paulo. Revista IPecege, 1(1), 22–38. https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2015.1.22

Edição

Seção

Artigo Original - Agronegócio